09/05/2025

Fibromialgia: o que é, sintomas e como conviver com a doença

Unilab Medicina Diagnóstica

A fibromialgia é uma condição crônica que afeta milhões de pessoas no mundo todo, sendo mais comum entre mulheres, principalmente entre os 30 e 60 anos. Caracterizada por dores musculares generalizadas, fadiga intensa e sensibilidade em pontos específicos do corpo, essa síndrome ainda gera muitas dúvidas e, infelizmente, também é cercada de estigmas. 

Por não apresentar alterações visíveis nos exames laboratoriais ou de imagem, muitas vezes o diagnóstico é tardio, e o paciente precisa conviver com sintomas debilitantes por longos períodos sem o tratamento adequado.

Neste artigo, vamos explicar o que é a fibromialgia, quais são seus principais sintomas, como ela é diagnosticada, as opções de tratamento disponíveis e como é possível conviver com mais qualidade de vida mesmo enfrentando essa condição.

O que é fibromialgia?

A fibromialgia é uma síndrome que provoca dor muscular crônica e generalizada, acompanhada de outros sintomas como cansaço extremo, distúrbios do sono, alterações de humor e dificuldades cognitivas. 

Embora a causa exata ainda não seja completamente compreendida, acredita-se que a síndrome esteja relacionada a um desbalanço nos neurotransmissores responsáveis pela dor e pelo estresse, como a serotonina, a dopamina e a noradrenalina.

O cérebro de pessoas com fibromialgia parece ter uma percepção alterada da dor, ou seja, estímulos que normalmente seriam toleráveis são interpretados como dolorosos. Esse fenômeno é chamado de sensibilização central.

Sintomas da doença

A dor é o sintoma mais marcante da fibromialgia. Em geral, ela se manifesta de forma difusa, afetando diferentes partes do corpo, principalmente músculos e articulações, e pode ser descrita como uma dor persistente, em queimação ou latejante. Além da dor, outros sintomas bastante comuns são:

  • Fadiga intensa e constante, mesmo após uma noite de sono.

  • Distúrbios do sono, como insônia, sono leve ou acordar várias vezes durante a noite.

  • Rigidez muscular, especialmente pela manhã ou após longos períodos de inatividade.

  • Dificuldades cognitivas, conhecidas como "fibro fog" ou névoa cerebral, afetando memória, concentração e raciocínio.

  • Ansiedade e depressão, que podem estar associadas à condição ou serem agravadas por ela.

  • Síndrome do intestino irritável, com episódios de diarreia, constipação e dor abdominal.

  • Formigamento nas mãos e pés.

  • Cefaleias frequentes, inclusive enxaquecas.

Esses sintomas podem variar de intensidade ao longo do tempo, e muitos pacientes relatam que fatores como estresse, mudanças de temperatura, esforço físico ou noites mal dormidas podem piorar o quadro.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da fibromialgia é clínico, ou seja, não há exames específicos que confirmem a presença da síndrome. O médico irá analisar o histórico do paciente, seus sintomas e realizar um exame físico detalhado.

Um dos critérios mais utilizados é o estabelecido pelo Colégio Americano de Reumatologia (ACR), que considera a presença de dor generalizada por pelo menos três meses e sintomas associados, como distúrbios do sono, fadiga e problemas cognitivos. 

Além disso, o médico pode avaliar os chamados pontos-gatilho, áreas do corpo que, ao serem pressionadas, provocam dor exacerbada.

Exames laboratoriais podem ser solicitados para descartar outras doenças com sintomas semelhantes, como lúpus, artrite reumatoide, hipotireoidismo e doenças autoimunes.

Existe tratamento para fibromialgia?

A fibromialgia não tem cura, mas pode ser controlada com um plano de tratamento multidisciplinar. O objetivo é reduzir a dor, melhorar o sono, aumentar a disposição física e emocional e promover mais qualidade de vida.

Entre as abordagens mais indicadas, estão:

1. Medicamentos

Alguns medicamentos podem ser prescritos para ajudar a aliviar os sintomas. Os mais comuns incluem:

  • Analgésicos e anti-inflamatórios (em casos específicos);

  • Relaxantes musculares;

  • Antidepressivos (como a duloxetina ou a amitriptilina), que atuam nos neurotransmissores envolvidos na dor;

  • Anticonvulsivantes (como a pregabalina), que também ajudam na modulação da dor.

2. Terapias complementares

  • Fisioterapia: ajuda a melhorar a mobilidade, reduzir dores musculares e fortalecer o corpo;

  • Psicoterapia: especialmente a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que contribui no enfrentamento da dor e no manejo do estresse; e

  • Acupuntura, massoterapia e técnicas de relaxamento, como meditação e ioga, também podem ser benéficas.

3. Atividades físicas

Exercícios leves e regulares, como caminhadas, hidroginástica, pilates ou alongamento, são fundamentais. Apesar da dor, o sedentarismo tende a agravar os sintomas, enquanto a atividade física libera endorfinas e melhora a percepção de bem-estar.

Convivendo com a doença

Lidar com uma condição crônica não é fácil, mas o primeiro passo é reconhecer a dor como legítima. A fibromialgia, apesar de invisível aos olhos, é real e impacta profundamente a vida do paciente. Por isso, é essencial adotar um estilo de vida que favoreça o equilíbrio físico e emocional.

Algumas dicas importantes incluem:

  • Estabelecer uma rotina de sono adequada, com horários regulares para dormir e acordar.

  • Evitar o estresse, identificando gatilhos emocionais e praticando atividades relaxantes.

  • Buscar apoio psicológico, quando necessário.

  • Manter-se ativo, mesmo nos dias em que os sintomas estiverem mais intensos.

  • Compartilhar experiências, seja com amigos, familiares ou grupos de apoio.

Além disso, o apoio da família, do ambiente de trabalho e dos profissionais de saúde é fundamental para que a pessoa com fibromialgia se sinta compreendida e consiga encontrar estratégias eficazes para viver melhor.

Diagnóstico precoce

A fibromialgia é uma síndrome complexa que afeta não apenas o corpo, mas também o aspecto emocional e social do paciente. Com diagnóstico precoce, acompanhamento adequado e mudanças no estilo de vida, é possível conviver com a condição de forma mais leve e saudável. A chave está na informação, no acolhimento e na busca contínua por qualidade de vida.

Se você sente dores constantes pelo corpo, cansaço excessivo e alterações de sono, procure um reumatologista ou clínico geral para uma avaliação completa. O diagnóstico é o primeiro passo para o alívio.

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